
JUNINHO DIAZ
prazerDesde pequenos, somos questionados sobre o que gostaríamos de fazer quando formos adultos.
Comigo não foi diferente! Todas as vezes que era questionado sobre isso, eu respondia uma coisa diferente, talvez devido à falta de consciência ou ao pouco poder de decisão sobre meus atos, mas sabia que queria fazer alguma coisa que marcasse as pessoas de alguma forma.
Porém, uma dessas pessoas que me questionava sobre o que ser, sempre teve muito gosto pela fotografia, embora de maneira amadora. Sem saber, ele me plantava a semente. Essa pessoa era meu avô - seu Belo. Sempre que passava minhas ferias em sua casa, ele, com sua câmera de filme, sempre fazia de tudo para ter ao menos uma lembrança registrada daqueles momentos. Certa vez, eu, relutante em posar para uma foto, fui convencido por ele. Ele me disse que seria uma lembrança para quando ele não estivesse mais entre nós.
Na época, nossa conversa não fez muito sentido para mim que, na ocasião, era uma criança.
O tempo foi passando e o meu interesse pela fotografia foi aumentando, até o dia em que decidi transmitir o mesmo sentimento que meu avô me ensinou.
Não existe nada mais satisfatório do que saber que, através de minhas fotografias, muitos podem ter recordações MOMENTOS e PESSOAS mais importantes de suas vidas.
Se hoje me questionarem sobre o que gostaria de fazer, responderei, com toda a certeza, que quero ser alguém que faça a diferença na vida das pessoas por meio da fotografia.